quinta-feira, 5 de julho de 2012

Current Swell

Certamente trabalharia com música se não tivesse me encontrado na criação de produto de moda. Uma das coisas que mais gosto de fazer é ouvir música, e ouvir música para mim não é simplesmente ligar o rádio e ouvi-la, eu gosto de sentir a música, presto atenção nos instrumentos envolvidos, na melodia, na letra, nos acordes e nas sensações e sentimentos que ela me traz: alegria, ansiedade, tristeza, saudade, pensamentos e por aí vai.
Ontem o Brasil parou para assistir ao jogo da final da Libertadores, afinal o Corinthians estava lá em busca de um título que vem tentando há anos, eu diria muitos anos. E eu estava ali de coadjuvante diante dessa cena toda. Como não sou Corinthiana nem fanática por futebol resolvi me atirar na Bienal, num dos mais importantes festivais de Surf que acontece em SP. Festival que já me deu a possibilidade de assistir The Beautiful Girls, Tom Curren, Donavon Frankenreiter entre outros.
Esse ano nada além de Current Swell, banda canadense que descobri lá em 2008, banda boa, som diversificado, pegadas de blues e guitarra eletrizante.
Fui conferir os caras de perto. Incrível, foi como um show-amigo, aqueles que você fica pertinho e eles interagem com o público como se fossemos bons amigos, os jovens do Current Swell tocaram músicas antigas e algumas novas. Mas fui ao delírio quando apenas no som da gaita eles começaram a tocar So I say, sem explicações, como diz Martha Medeiros em uma de suas crônicas, acho que fui alguma espécie de stripper em outra encarnação. Me joguei, cantei, dancei, pulei e saí de lá renovada e pronta para mais uma vida. 
Como a música faz bem pra pele, pra alma e pro coração. 



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